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MARCAS COLETIVAS, MARCAS DE CERTIFICAÇÃO OU DE GARANTIA, DENOMINAÇÕES DE ORIGEM E INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS

Escrito por Super User. Posted in Uncategorised

PIDCC, Aracaju/Se, Ano VIII, Volume 13 nº 01, p.001 a 052 Fev/2019 | www.pidcc.com.br

MARCAS COLETIVAS, MARCAS DE CERTIFICAÇÃO OU DE GARANTIA, DENOMINAÇÕES DE ORIGEM E INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS

SALOMÃO ANTÓNIO MURESSAMA VIAGEM

RESUMO | ABSTRACT | ABSTRACTO| RESUMEN

O estudo das marcas coletivas  é dos de pouca harmonia na doutrina das marcas, fato igualmente notório no domínio da legislação a ela respeitante nos diversos ordenamentos jurídicos, especialmente na dos países mais cotados na ciência jurídica. Neste sentido, escreveu CÉSAR BESSA MONTEIRO  “O conceito de marca coletiva, é em meu entender, um dos mais complexos e de mais difícil delimitação no âmbito da Propriedade Industrial”, o autor, avança ainda que “ (…) nos direitos espanhol, suíço, e americano já se distinguem claramente as marcas coletivas das marcas de garantia ou certificação. Já no Reino Unido apenas se regula a marca de certificação, não existindo qualquer processo para o registo de marcas coletiva. Acresce que a diversidade de tratamento da marca coletiva nas varias legislações corresponde `a diversidade de tratamento na Doutrina existente nos vários países e é, porventura, uma consequência desta”. Inevitavelmente, o estudo das marcas coletivas, convoca o das marca de certificação ou de garantia bem como as denominações de origem e indicações geográficas. São conceitos que se intercomunicam em teoria e também na prática. Eis a razão do tratamento neste artigo destes temas. O objetivo é trazer uma vez mais ao lume os contornos dos entendimentos que se têm à nível da doutrina e legislação nacional e estrangeira sobre a matéria, sem deixar de parte a nossa humilde perspetiva sobre o tema. Neste exercício, vimos que a consagração das marcas de certificação ou de garantia e das marcas coletivas na nova Diretiva (EU) 2015/2436 do Parlamento e do Conselho Europeu de 16 de Dezembro de 2015, parece puder vir a minimizar as divergências conceituais primeiro no círculo dos países membros e segundo nos diferentes outros países do mundo.

Palavras-Chave: Marca. Coletiva. Indicação de proveniência.  

The study of collective marks is one of the least harmonious in trademark doctrine, a fact which is equally well known in the field of the legislation applicable to it in the different legal systems, especially in the countries most frequently mentioned in legal science. In this sense, César Bessa Monteira wrote: "The concept of collective trademark is, in my opinion, one of the most complex and difficult to define in the scope of Industrial Property", the author goes on to say that " , and American brands are clearly distinguished from the warranty or certification marks. In the UK, only the certification mark is regulated, and there is no process for the registration of collective marks. In addition, the diversity of treatment of the collective mark in the various laws corresponds to the diversity of treatment in the existing Doctrine in the various countries and is perhaps a consequence thereof ". Inevitably, the study of collective marks calls for the certification or guarantee mark as well as the designations of origin and geographical indications. They are concepts that intercommunicate in theory and also in practice. This is the reason for the treatment in this article of these subjects. The objective is to bring to the fore the contours of the understandings that have at the level of the doctrine and national and foreign legislation on the matter, without leaving aside our humble perspective on the subject. We see that the incorporation of certification or guarantee marks and collective marks into the new Directive (EU) 2015/2436 of the European Parliament and of the European Council of 16 December 2015 seems to be able to minimize conceptual divergences first in the circle of countries members and second in the different countries of the world.

Keywords: Mark. Collective. Indication of provenance.

El estudio de las marcas colectivas es uno de los menos armoniosos en la doctrina de marca registrada, un hecho que es igualmente bien conocido en el campo de la legislación que se le aplica en los diferentes sistemas legales, especialmente en los países más frecuentemente mencionados en la ciencia jurídica. En este sentido, César Bessa Monteira escribió: "El concepto de marca colectiva es, en mi opinión, uno de los más complejos y difíciles de definir en el ámbito de la propiedad industrial", el autor continúa diciendo que "y las marcas estadounidenses. se distinguen claramente de las marcas de garantía o de certificación. En el Reino Unido, solo la marca de certificación está regulada y no existe un proceso para el registro de marcas colectivas. Además, la diversidad de tratamiento de la marca colectiva en las distintas leyes corresponde a la diversidad de tratamiento en la Doctrina existente en los distintos países y tal vez sea una consecuencia de ello ". Inevitablemente, el estudio de las marcas colectivas exige la marca de certificación o de garantía, así como las denominaciones de origen y las indicaciones geográficas. Son conceptos que intercomunican en teoría y también en la práctica. Esta es la razón para el tratamiento en este artículo de estos temas. El objetivo es poner de relieve los contornos de los entendimientos que tienen al nivel de la doctrina y la legislación nacional y extranjera al respecto, sin dejar de lado nuestra humilde perspectiva sobre el tema. Vemos que la incorporación de marcas de certificación o garantía y marcas colectivas en la nueva Directiva (UE) 2015/2436 del Parlamento Europeo y del Consejo Europeo del 16 de diciembre de 2015 parece poder minimizar las divergencias conceptuales primero en el círculo de países Miembros y segundo en los diferentes países del mundo.

Palabras clave: Marca. Colectiva. Indicación de la fuente.

L’étude des marques collectives est l’une des moins harmonieuses doctrines, ce qui est tout aussi bien connu dans le domaine de la législation qui lui est applicable dans les différents systèmes juridiques, en particulier dans les pays les plus fréquemment cités en science juridique. En ce sens, César Bessa Monteira a écrit: "Le concept de marque collective est, à mon avis, l’un des plus complexes et des plus difficiles à définir dans le cadre de la propriété industrielle", poursuit l’auteur, "et les marques américaines sont clairement distinguées des marques de garantie ou de certification. Au Royaume-Uni, seule la marque de certification est réglementée et il n’existe aucune procédure pour l’enregistrement de marques collectives. En outre, la diversité de traitement de la marque collective dans les différentes lois correspond la diversité des traitements dans la doctrine existante dans les différents pays et en est peut-être une conséquence ". Inévitablement, l’étude des marques collectives exige la certification ou la marque de garantie ainsi que les appellations d’origine et les indications géographiques. Ce sont des concepts qui communiquent entre eux en théorie et en pratique. C'est la raison du traitement dans cet article de ces sujets. L’objectif est de mettre en évidence les contours des interprétations qui se situent au niveau de la doctrine et de la législation nationale et étrangère en la matière, sans laisser de côté notre humble perspective sur le sujet. Nous constatons que l'incorporation de marques de certification ou de garantie et de marques collectives dans la nouvelle directive (UE) 2015/2436 du Parlement européen et du Conseil européen du 16 décembre 2015 semble être en mesure de minimiser les divergences conceptuelles d'abord dans le cercle des pays. membres et deuxième dans les différents pays du monde.

Mots-clés: Marque. Collectif. Indication de provenance.

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Sobre o texto:
Texto inserido na PIDCC Volume 13 Nº 01 2018

Informações bibliográficas:
Conforme a NBR 6022 | 6023:2002 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e NBR 6023/2018, este texto científico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: Disponível em: http://pidcc.com.br/br/component/content/article/2-uncategorised/326-marcas-coletivas-marcas-de-certificacao-ou-de-garantia-denominacoes-de-origem-e-indicacoes-geograficas

DOI: http://dx.doi.org/10.16928/10.16928/2316-8080.V12N3p.001-052

Acesso em:24/04/2024 | 11:19:12

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